quinta-feira, 3 de abril de 2008

TDT portuguesa: incertezas

Incertezas é a palavra mais adequada para definir o sentimento manifestado pelos diferentes operadores candidatos à Televisão Digital Terrestre (TDT) portuguesa aquando do encontro “Pequeno-almoço da Agência Financeira” realizado esta quarta-feira em Lisboa acerca do tema da TDT portuguesa. Luís Marques, da SIC, falou em preocupação, por um lado quanto a um aproveitamento racional das infraestruturas da rede disponibilizada, mas também devido à concorrência das outras plataformas existentes (satélite, cabo, IPTV). A Media Capital, representada por Miguel Gil, voltou a manifestar o interesse em participar na TDT portuguesa mas sempre inserida num consórcio, mostrando-se preocupada por haver “mais incertezas do que certezas” sobre este negócio, realçando ainda que o processo está muito atrasado se comparado com o resto da Europa e alertando que será preciso ter em conta as particularidades do nosso mercado (“pequeno, em crise e muito rígido em termos publicitários”). Quanto ao moderador de serviço, Pedro Morais Leitão (foto), presidente da Confederação Portuguesa dos Meios de Comunicação Social, considerou irrealista e agressivo o período de “simulcast” (transmissão em simultâneo em modo analógico terrestre e em digital terrestre) definido pelas autoridades portuguesas para o nosso mercado (menos de 4 anos), quando os outros países europeus sentem dificuldade em cumprir um prazo de 5 anos. Leia um artigo completo sobre este encontro na próxima edição (de Maio) de Tele Satélite.

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